“Sam Altman disse recentemente ser mais fácil fazer as pessoas agir se as confrontarmos com uma ameaça existencial. Se este paradoxo recorda as palavras de Mark Fisher/Frederic Jameson — “É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo” —, a apropriação mais adequada seria qualquer coisa como: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que admitir as falhas da I.A. corporativa. As mesmas pessoas que anunciam o apocalipse descrevem os modelos como ferramentas de propósito geral, capazes de desempenhar qualquer tarefa, e selam contratos para o uso desta tecnologia (por exemplo com o Estado português) num ambiente ainda vazio de regulação. E de compreensão.”
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